terça-feira, 26 de julho de 2011

POEMA COM SÍNDROME DE DOWN

O meu poema nasceu
Com um defeito genético
Jamais seria um grande escrito
Resolvi jogá-lo no lixo

No momento triste do ato
Ele, de súbito, sorriu
Ferindo meu coração
Pois nele vi algo de lindo

Passei a criá-lo no bolso
Dando todas as mamadeiras
Trocando suas fraldas sujas
Cantando canções de ninar

Foi crescendo, sílaba a sílaba
Que eu escolhia em ritmo lento
No cuidado extremo de um pai
Tornou-se obra de uma vida

Outros nasceram, vigorosos
Fugindo de mim na saída
Este virou meu companheiro
Mais que um filho, um amigo

Hoje ele passeia comigo
Diz coisas que me desconcertam
Acrescenta em mim novas sílabas
Com ele aprendi tudo novo



Jimii


Extraído de: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/353064

Lombalgia!

       Lombalgia é o conjunto de manifestações dolorosas que acometem a região da cintura pélvica, podendo ou não ganhar maior extensão.
       Hoje cerca de 80 a 90% da população sobre desse desconforto, acometendo de igual forma ambos os sexos ela é a responsável pela maior parte das incapacidades de trabalho.
       Excesso de peso, má postura, esforços repetitivos, que possam causar danos a biomecânica do organismo, podem contribuir para a manifestação dessa doença, porém apenas cerca de 12 a 15% dos causos pode-se identificar a causa. Acredita-se que fatores psicossomáticos estejam relacionados em alguns casos de difícil conclusão.
        O diagnóstico dessa algia é feito através de:


  • Exame físico, 
  • História Clínica;
  • Testes complementares;
  • Exames de imagem.
        Após a avaliação é preciso então se traçar o plano de tratamento, que irá incluir: atuação na causa do problema, alívio da dor, fortalecimento muscular, correção postural e propriocepção, tudo para enfatizar a reabilitação funcional.
       A fisioterapia irá atuar com alongamentos, fortalecimento, termoterapia, cinesioterapia e orientações para o dia a dia.


Mais informações entre em contato por e mail: fisioterapeutas.gp@gmail.com

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA MARCHA DO IDOSO



O processo de envelhecimento traz consigo várias alterações fisiológicas e morfológicas nos diversos sistemas do organismo tais como sistema muscular, ósseo, metabólico e entre estas modificações pode ser citada como uma das mais significativas a diminuição da força muscular, que de modo geral pode acarretar quedas, dificuldade na realização das AVD’s (Atividade de Vida Diária) dos idosos e desorganização na marcha. Dentre as muitas formas de ganho de força, o exercício resistido é um dos meios mais utilizados de fortalecimento, tanto em adultos jovens como também em idosos. 

Com base nesse conhecimento o presente estudo foi elaborado com o intuito de analisar a influência do exercício resistido na marcha dos idosos. Foi realizada avaliação da marcha (Índice do Andar Dinâmico), do equilíbrio (Escala de Berg), das AVD’s (Índice de Barthel) e da força muscular (balança
analógica “Fishing Scale 22KG/50LB”) dos idosos, a amostra foi composta por 7 pacientes. Após a avaliação os pacientes foram submetidos a 10 sessões de fisioterapia, realizadas três vezes por semana, com duração de 50 minutos, esse atendimento enfocava o fortalecimento do músculo quadríceps através do exercício resistido. Após esse período os pacientes foram reavaliados e responderam um questionário sobre os efeitos pós-exercícios.

Na análise dos dados observa-se que o exercício resistido, trouxe alterações positivas na marcha, porém alguns itens não se modificaram. Na avaliação de equilíbrio a amostra em sua maioria possuía escore máximo, o que fez com que grande parte deles não obtivesse alterações. No questionário aplicado para analisar as alterações no dia a dia dos pacientes, após a intervenção fisioterapêutica, toda a amostra se mostrou beneficiada com os efeitos do atendimento, sendo que alguns benefícios foram observados em 100% da amostra, como por exemplo, a diminuição do incomodo durante os exercícios, também foi relatada por 71% da amostra aumento na disposição, tendo uma diferença em média de 2,25 na comparação pré e pós-atendimento fisioterapêutico.

Conclui-se que o exercício resistido além de benefícios sobre a força muscular pode também ser eficiente na melhora da marcha do paciente idoso e da disposição, acima de tudo auxilia na funcionalidade, sugere-se então um estudo com uma amostra mais heterogênea para melhor analise dos efeitos.

PINHEIRO; Elis Marina Ribeiro
Para ter acesso ao trabalho completo entre em contato por e mail: fisioterapeutas.gp@gmail.com

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ser Fisioterapeuta...


É acreditar que o único estado imutável é a mort
e. É nunca desistir do tratamento, mesmo quando a cura pareça improvável e quando a cobrança do mundo pesar mais do que seus ombros puderem suportar.

Ser fisioterapeuta é ser criativo. Fazer do cabo da vassoura um bastão para ADM, do colchonete uma maca, do garrote fazer cinesioterapia. E fazer da simplicidade terapia e da terapia genialidade.

É quando faltam as máquinas sofisticadas, esteiras modernas, halteres coloridos, tornozeleiras com velcro, ainda haver fisioterapia, porque o teu instrumento de trabalho é a tua mão criativa e um sorriso largo no rosto.

Ser fisioterapeuta é maximizar as funções. Porque um corpo sem função é tão útil quanto um relógio quebrado, só serve por um segundo, uma vez ao dia. É dar função e movimento a vida. É ser homem ou mulher, com erros, defeitos, amores e medos. Ser fisioterapeuta é simplesmente ser humano."