quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue

Começa nesta segunda-feira (25) e vai até a próxima sexta-feira (29), a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Comemorada por todos os hemocentros do país, a data é considerada a mais importante do ano em relação à conscientização da importância da doação voluntária. Para se ter uma idéia da importância de se doar sangue, atualmente, apenas 1,5% da população é doadora de sangue no Brasil, sendo que o ideal seria 3%.
Para doar sangue é preciso levar um documento original com foto e atender a alguns requisitos. O voluntário deve pesar no mínimo 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem apresentar autorização por escrito de um dos pais ou responsável legal), apresentar boas condições de saúde, estar bem alimentado e descansado. Não pode ser doador quem está amamentando (se o parto ocorreu há menos de 12 meses), quem fez tatuagem no último ano ou quem ingeriu bebida alcoólica nas últimas 4 horas também não pode ser um doador.

Novembro Azul

Segundo o Inca, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás do câncer de pele. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando 10% do total de cânceres. A taxa de incidência do câncer de próstata é seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
Na fase inicial, o câncer da próstata não costuma apresentar sintomas. Quando surgem são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite. Na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
O tratamento vai depender do estágio da doença, e pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia Mundial da Alimentação

O tema oficial do Dia Mundial da Alimentação – anunciado no início de cada ano pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) – dá foco à data e ajuda a aumentar a compreensão de problemas e soluções na busca pela erradicação da fome.
Hoje quase 870 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de desnutrição crônica. Modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para garantir o fornecimento de alimentos no futuro. Os clamores por profundas mudanças em nossa agricultura e nosso sistema alimentar se tornam mais frequentes e mais insistentes.
Como se pareceria um sistema alimentar sustentável? É possível passarmos da situação atual para essa proposta? O que precisaria ser mudado para nos mover nessa direção? O Dia Mundial da Alimentação 2013 é uma oportunidade para explorar essas e outras questões, e ajudar a fazer acontecer o futuro que nós queremos.

FONTE: www.fao.org.br

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Fisioterapia Domiciliar

A fisioterapia domiciliar é uma prática que vem crescendo muito em diversos países, como o Brasil. 
São diversos os motivos que levam o paciente ou sua família a optar pelo serviço de fisioterapia domiciliar, em vez do atendimento convencional em uma clínica de fisioterapia, sendo esses motivos desde uma incapacidade físico-funcional, como uma restrição ao leito, até a comodidade e praticidade desse tipo de atendimento. 
O paciente não terá que se locomover até a clínica, tendo muitas vezes que enfrentar trânsito e congestionamento, e poderá escolher o melhor horário para o atendimento no conforto de sua residência, com a sua família, local onde se sente mais seguro e à vontade, fatores que influenciam positivamente no tratamento. Há ainda casos em que o paciente encontra-se restrito ao leito, condição que exige da família maiores demandas de trabalho para o seu deslocamento ao atendimento fisioterapêutico em uma clínica. Ou ainda em outros casos de reabilitação de pacientes com restrições motoras, que necessitam de intervenções diárias para estar aptos ao retorno às atividades da vida diária (AVDs). A ação dos cuidados fisioterapêuticos mostra-se como ferramenta de excelência.
Destaca-se, no entanto, que tal proximidade do profissional ao ambiente familiar-domiciliar proporciona, além dos cuidados diretos no tratamento da doença, uma visão do contexto familiar, especificamente às barreiras ambientais e relacionais na prevenção de agravos à saúde do ser cuidado e da família, unidade de cuidados domiciliares. Nesse enlace de cuidados, o fisioterapeuta vislumbra o conhecer o ambiente em que vive o paciente, tornando mais fácil fazer o treino de AVDs e instruí-lo quanto às suas limitações, de modo a proporcionar melhora na adaptação à realidade experienciada nesse momento de fragilidade da saúde.
No entanto, há que se considerar a necessidade de adaptação ao tratamento a ser implementado, considerando a família, o paciente e o fisioterapeuta, exigindo-se para tanto o processo da construção 
de uma confiabilidade e respeito mútuo entre os envolvidos. Essa confiabilidade auxiliará nas relações 
entre o profissional e a família, quando, em virtude de uma necessidade, o tratamento domiciliar venha 
a ser vinculado ao tratamento em clínica.

FONTE: 

Revista Fisioterapia em Movimento, 2011

Seminário de Conscientização sobre as Artrites


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Outubro Rosa

O Outubro Rosa é o mês de conscientização e combate do câncer de mama. De acordo com  dados mais recentes do Inca (Instituto Nacional de Câncer), em 2010, 12.705 mulheres morreram de câncer de mama.
O movimento que dura o mês inteiro busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce deste tipo de câncer, que é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele.
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas, e instituições públicas.
Iniciado na década de 90, nos Estados Unidos, vários Estados tinham ações isoladas de realizações de mamografia e de detecção do câncer de mama no mês de outubro.
Em 2008, o Outubro Rosa chegou ao Brasil por iniciativa da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). O movimento prevê ações durante todo o mês em várias cidades do País.

FONTE: R7

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE

Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.
No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.
— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.
A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.
Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.
— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.
De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Games de computador auxiliam tratamento de pacientes com Parkinson

Jogos de fisioterapia no computador podem ajudar as pessoas com Parkinson a melhorar o equilíbrio e a maneira de andar, de acordo com um novo estudo piloto feito pela Faculdade de Enfermagem da University of California, San Francisco (UCSF) e pelo Red Hill Studios, nos Estados Unidos.
Mais da metade dos volutários do projeto de pesquisa de duração de três meses apresentaram melhoras na velocidade com que andavam, no equilíbrio e no comprimento da passada.
Diferentemente dos jogos de computador padrão, estes jogos especializados encorajam movimentos físicos específicos cientificamente testados para ajudar as pessoas com doenças e deficiências funcionais.
Foram produzidos nove jogos "clinicamente inspirados" que foram desenvolvidos para melhorar a coordenação das pessoas com mal de Parkinson, uma doença neuromuscular crônica e progressiva caracterizada por tremores, lentidão de movimentos e rigidez dos membros e do tronco. Os membros clínicos da equipe focaram em movimentos corporais específicos e gestos que sua pesquisa prévia mostrou serem benéficos para protelar os declínios físicos do mal de Parkinson.
A equipe do Red Hill desenvolveu jogos físicos semelhantes ao jogos Wii e Kinect, nos quais os indivíduos ganham pontos por mover seus corpos de determinadas maneiras. Cada jogo tem múltiplos níveis de dificuldade para que a equipe clínica possa personalizar os jogos terapêuticos para as habilidades particulares de cada indivíduo.
"Cada indivíduo descobriu o seu próprio 'ponto certo' para jogar - o ponto em que o esforço físico não era difícil demais, nem fácil demais. E quando os indivíduos dominavam um nível do jogo, eles passavam para níveis mais difíceis para obter mais efeitos benéficos. Os indivíduos melhoraram suas pontuações nos jogos enquanto melhoraram o equilíbrio e a maneira de andar", disse o diretor criativo do Red Hill Studios, Bob Hone.
O Red Hill desenvolveu um sensor personalizado, com nove sensores de monitoramento para analisar os movimentos dos indivíduos com maior resolução e precisão do que é possível com as plataformas de jogos padrão. O sistema baseado em computador envia dados criptografados para um banco de dados seguro, permitindo que as equipes de pesquisa acompanhem o desempenho dos indivíduos diariamente.
"A partir do registro dos dados, conseguimos ver que havia alguns indivíduos que estavam jogando mais do que as três vezes por semana indicadas. Como este era um estudo de pesquisa muito estruturado, tivemos que pedir a eles que jogassem menos do que queriam", disse Hone.
O ensaio envolveu 20 participantes com níveis moderados de doença de Parkinson. Depois de jogar por 12 semanas, 65% dos jogadores demonstraram uma passada mais longa, 55% apresentaram um aumento na velocidade da caminhada e 55% relataram uma melhora na confiança em relação ao equilíbrio.
"Com estes resultados preliminares positivos, queremos conduzir um ensaio clínico mais longo com mais indivíduos para confirmar estas descobertas iniciais", disse Dowling.
FONTE: www.isaude.net

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

05/09 - Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística

O que é Fibrose Cística

Também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, a Fibrose Cística (FC) é uma doença genética que atinge pessoas de todas as raças, mas, principalmente, indivíduos de cor clara. Os genes são unidades das células reprodutoras que contêm informações sobre a nossa hereditariedade. A FC acontece quando há uma mutação em um desses genes.
Para gerar um indivíduo é preciso um gene do pai e outro da mãe. E para que a pessoa tenha a doença é necessário que os dois genes sejam defeituosos. Portanto, se um membro da família é portador de FC, é possível localizar os portadores saudáveis da mutação e, por meio da análise do sangue, podemos determinar se eles possuem o gene da FC com defeito.
A Fibrose Cística dificulta o funcionamento de certas glândulas do corpo chamadas exócrinas: glândulas sudoríparas, glândulas de muco, saliva e sucos digestivos, que irão produzir um muco muito espesso, trazendo problemas no sistema respiratório e digestivo.

Por que beijo salgado?

Nas glândulas sudoríparas das pessoas com Fibrose Cística, ocorre eliminação de suor, com uma quantidade extremamente alta de sódio, cloro e potássio.
O suor excessivo é um sintoma clássico de Fibrose Cística. Na maioria das vezes, pais ou avós são os primeiros a perceber o sinal. Quando a criança é beijada, há sensação de sabor salgado na boca.
A sudorese excessiva leva a criança à desidratação cujos principais sintomas são: fraqueza, fadiga, febre baixa, câimbras musculares, dor abdominal, vômitos e prostração.
Outros sinais: olhos fundos, boca seca e baixa quantidade de urina.

Quais são os sintomas da Fibrose Cística?

Os sintomas da Fibrose Cística, bem como a sua gravidade, variam de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais podem ser similares aos de outras doenças comuns na infância, dificultando o correto diagnóstico. Veja os sintomas mais comuns:
  • Tosse crônica, geralmente, com muito catarro.
  • Sibilância (chiado no peito) frequente.
  • Pneumonias frequentes.
  • Suor excessivo e muito salgado.
  • Desidratação sem causa aparente.
  • Obstrução intestinal, principalmente, nos primeiros dias de vida.
  • Dificuldade de ganhar peso e altura, apesar da boa alimentação.
  • Fezes volumosas, excessivamente fétidas, e diarreia frequente.
  • Pólipos nasais (espécie de carne esponjosa).

Como é feito o diagnóstico?

Por se tratar de uma doença desconhecida pela maioria das pessoas, muitos pacientes são diagnosticados tardiamente. O ideal é que a Fibrose Cística seja diagnosticada logo após o nascimento. Porém, nem sempre os sintomas da FC estão presentes nesse período. Por isso, é importante a realização do Teste de Triagem, por meio do Teste do Pezinho, logo após o nascimento. Se houver alteração no resultado do Teste do Pezinho, um segundo teste deve ser feito, preferencialmente, no primeiro mês de vida. Se o segundo exame também estiver alterado, o diagnóstico de FC deve ser confirmado ou excluído pelo Teste do Suor. Entre 98 e 99% dos pacientes com FC, o Teste do Suor apresenta-se alterado.
Outra forma de confirmar o diagnóstico é a pesquisa das mutações genéticas responsáveis pela doença. Nos pacientes que não realizaram o Teste do Pezinho ou mesmo naqueles em que o teste deu negativo, mas que apresentaram sinais e sintomas sugestivos da doença, o diagnóstico é baseado no histórico do paciente, associado ao exame físico que alerta a possibilidade de ser FC. Após a suspeita da doença, é necessário realizar o Teste do Suor e o Teste Genético, que podem ser feitos em qualquer idade.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hipertonia e Hipotonia

Hipertonia
Pode se manifestar clinicamente de forma espástica ou plástica.
A forma espástica caracteriza-se por exagerada resposta dos reflexos miotáticos e por aumento da resistência muscular ao estiramento. Um sinal comum observado nestes casos é o sinal do canivete, onde a distensão passiva de um músculo encontra grande resistência se opondo ao estiramento. No entanto, se a distensão prosseguir, uma inibição brusca desta oposição é observada e o músculo espástico pode ser distendido sem qualquer resistência. Este sinal ocorre devido ao aumento do comprimento do músculo e à inabilidade dos órgãos neurotendíneos em sustentar a inibição dos motoneurônios durante a tensão.
A forma plástica é observada em algumas síndromes extrapiramidais, sendo típica da Doença de Parkinson. Um sinal frequente na espasticidade plástica é o sinal da roda denteada, onde durante o estiramento lento de um músculo observa-se uma resistência crescente que bruscamente cessa para logo começar novamente. Esta resistência parece mais relacionada ao órgão tendíneo, uma vez que a tensão do músculo é o determinante da resistência e não seu comprimento.
Hipotonia
A hipotonia será a diminuição da resistência ao movimento passivo de uma articulação. Poderá ter uma origem neuropática, radicular, medular ou muscular. ( ao fim ao cabo, todas as estruturas do arco reflexo ).
Aparecem em lesões de nervos periféricos e em certas lesões do SNC, notadamente a nível de neocerebelo e neostriato. Como a  neuropatia diabética, a tabes dorsalis, a secção medular por trauma ou a distrofia muscular, podem promover hipotonia. 



Fisioterapia Geriátrica

Envelhecer com qualidade de vida, o grande dilema do novo século. O fato natural da vida de todo indivíduo é ser levado para o envelhecimento, um processo encantador capaz de permitir ao ser humano passar por sensações e momentos, ainda que estejam divididos entre bons e maus. O envelhecimento traz conquistas afetivas, emocionais, materiais. Traz também consequências como a perda da sensibilidade, do controle sobre os movimentos e suas aplicações em atividades diárias básicas como alimentar-se e vestir-se. É assim que se destaca a aplicação da Fisioterapia Geriátrica.
O que é?
Em um campo de atuação que busca a reabilitação dos pacientes, a Fisioterapia Geriátrica busca ainda a prevenção e a manutenção das funcionalidades do idoso. Utilizando-se de técnicas como exercícios ativos, globais e que treinem o equilíbrio desses pacientes, a Fisioterapia Geriátrica permite ainda proporcionar ao idoso a melhora na sua qualidade de vida, aproximando-o da superação das suas limitações acometidas pela idade.
A Fisioterapia Geriátrica é indicada principalmente para pessoas acima dos 50 anos de idade, embora não seja necessário apresentar problemas como dificuldade locomotora causada por problemas musculares ou nas articulações. Sua aplicação pode se fazer necessária tão cedo quanto sejam percebidos os sinais da perda da sensibilidade e controle das ações motoras advindos com o tempo já vivido.
Benefícios. A Fisioterapia Geriátrica proporciona ao paciente o envelhecimento com qualidade de vida, a melhora notável em sua capacidade de locomoção e equilíbrio, bem como a coordenação dessas funções, o aumento da força muscular e das funções da memória do idoso. Ainda garante a independência e o conforto na realização de atividades por parte dos pacientes idosos no seu dia a dia.

terça-feira, 30 de julho de 2013

PRÓTESE, PRÓSTESE, ÓRTESE: Entenda as diferenças

Prótese e próstese são duas palavras de origem grega, formadas com o mesmo tema, thésis, do verbo títhemi, colocar, acrescentar. Diferem entre si quanto ao prefixo pró- ou prós-. Ambos os prefixos preexistiam na língua grega com as funções de advérbio e de preposição. Pró- tem o sentido de "na frente", "diante de", e prós- "junto a", "sobre", "próximo". Em grego clássico também já havia, pré-formados, os termos próthesis e prósthesis, o primeiro na acepção de "colocação à frente", "diante de" e o segundo no sentido de acréscimo, adição.

Prósthesis foi empregado por Hipócrates, referindo-se a colocação de talas de madeira na imobilização de fraturas do antebraço. 

A tênue diferença semântica dos prefixos pró- e prós- não se manteve nas traduções para as línguas modernas e os dois termos tornaram-se formas paralelas variantes de uma mesma palavra, o que ocorreu já na sua passagem pelo latim. Na língua inglesa usa-se somente a forma prosthesis, enquanto nas línguas neolatinas a forma preferida é prótese. 

No sentido de acréscimo, adição, o termo é usado em Gramática para designar a modalidade de metaplasmo em que se acrescenta uma letra ou sílaba no início de uma palavra, sem alteração de significado. Ramiz Galvão, em seu dicionário etimológico das palavras derivadas do grego, recomenda usar próstese somente como termo gramatical e prótese como termo médico. Esta distinção, no entanto, não prevaleceu entre os gramáticos.

Nas línguas modernas, a forma prothèse foi primeiramente empregada em francês, em 1695. Do francês prothèse passou para as demais línguas neolatinas com as adaptações próprias a cada idioma: espanhol, protesis; italiano, pròtesi; português, prótese.

Órtese, apesar da semelhança com prótese, tem etimologia muito diversa. Órtese é oriundo da palavra grega orthósis, formada, por sua vez, de orthós, reto, direito, e o sufixo –sis. Este sufixo grego expressa ação, estado ou qualidade. Orthósis, no caso, é a ação de endireitar, de tornar reto, retificar.

Segundo Marcovecchio, a alteração gráfica de orthose para orthèse ocorreu em francês arbitrariamente, a partir de 1975, sem nenhuma razão que a justificasse. Do francês estendeu-se a outros idiomas. Em português o acento tônico deslocou-se para a primeira sílaba, de que resultou órtese. É provável que a substituição de orthose por orthèse, em francês, tenha se operado por analogia com prothèse.

Após este preâmbulo, podemos estabelecer a diferença entre prótese e órtese.

Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. Mais recentemente, além do conceito anatômico, nota-se a tendência de considerar como prótese também os aparelhos ou dispositivos destinados a corrigir a função deficiente de um órgão, como no caso da audição.

Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo.


FONTE: fisioterapia.com

TDAH


terça-feira, 23 de julho de 2013

O que são hepatites

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. 
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
  • Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
  • Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
  • Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Dicas para cuidar da saúde no frio

Com a queda de temperatura, algumas doenças podem se manifestar com mais facilidade. Alergia, resfriado, asma e gripe são apenas algumas das doenças que se intensificam a partir de agora. Por isso, os cuidados com a saúde devem ser redobrados.

O médico pneumologista e coordenador estadual de Saúde, Ricardo Tardelli, diz que medidas simples colaboram para melhorar a qualidade de vida nos dias mais frios e fazem toda a diferença para prevenir problemas de saúde.

Veja abaixo algumas dessas dicas: 

- fique atento às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais fechados, costuma-se sentir calor. Porém, ao sair desses ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se antes de sair;

- ingerir líquidos quentes ao longo do dia, como chás, café e chocolate quente, ajuda a manter o corpo aquecido, mas é preciso evitar o consumo exagerado;

- mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos;

- evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele;

- evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado - quente ou frio;

- as pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos. Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinites e outros quadros alérgicos;

- as alergias também podem ser reduzidas lavando e secando ao sol, antes de usar, as mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo em armários. Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nessa época. É importante procurar um médico e seguir as recomendações;

- atenção ao sol. Mesmo com o frio, é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”;

- tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas à cozinha. Evite que brinquem nesse ambiente, atraídas pelo calor. Líquidos e panelas quentes causam graves acidentes. Em caso de queimadura, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente.


FONTE: R7.com

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vacina contra Alzheimer é bem sucedida em testes clínicos

Uma vacina que poderá ser usada no tratamento da doença de Alzheimer foi testada com sucesso na Suécia. Segundo estudo do Instituto sueco Karolinska publicado no periódico médico Lancet Neurology, a vacina CAD106 conseguiu fortalecer o sistema imunológico, levando o próprio organismo a destruir as proteínas causadoras da doença.

A doença de Alzheimer é uma demência neurológica complexa. De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), a demência é a epidemia de saúde que mais cresce nos tempos atuais. A hipótese prevalente sobre suas causas envolve a APP (proteína precursora de amiloide), uma proteína da membrana exterior das células nervosas. Em vez de ser quebrada, essa proteína acaba por formar uma substância danosa chamada beta-amiloide, que se acumula como plaquetas e mata as células do cérebro.
Atualmente, não existe cura para o Alzheimer, e os remédios em uso apenas atenuam os sintomas. Na busca por uma cura, cientistas estão seguindo diversas vias de ataque - entre as quais a vacinação é a maior aposta. O primeiro estudo de vacinação em humanos, feito há quase uma década, demonstrou efeitos adversos em demasia e foi descontinuado. A vacina usada nesse estudo ativava determinadas células brancas do sangue (células-T), que começaram a atacar o próprio tecido cerebral.
Pesquisa - O novo tratamento, no entanto, envolve imunização ativa, usando um tipo de vacina desenvolvida para acionar o sistema de defesa do organismo contra os beta-amiloides. Nesse teste, a vacina foi modificada para afetar somente o beta-amiloide danoso – e não mais o tecido cerebral. Os pesquisadores descobriram, então, que 80% dos pacientes desenvolveram seus próprios anticorpos contra o beta-amiloide, sem sofrer quaisquer efeitos adversos durante os três anos do estudo.
Segundo os cientistas, esses resultados sugerem que a vacina CAD106 pode se tornar um tratamento tolerável para pacientes com Alzheimer nos níveis leve ao moderado. Para atestar a real eficácia da vacina, entretanto, serão necessários que testes maiores, com um número maior de voluntários, sejam realizados. 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Osteoartrose

osteoartrose, também conhecida como artrose ou osteoartrite, decorre de uma lenta e progressiva degradação da cartilagem articular, um tecido elástico que recobre as extremidades ósseas e amortecem os impactos. 
Entre as doenças designadas como "reumatismos", a osteoartrite é a mais frequente – representa 30% a 40% das consultas em ambulatórios de Reumatologia e é responsável por 7,5% dos afastamentos de trabalho.
A osteoartrose atinge principalmente a população acima de 55 anos. As mulheres são afetadas mais precocemente, devido às alterações hormonais. Alguns traumas (fraturas, por exemplo) também podem causar a osteortrite. Existem artroses genéticas, quando a pessoa – sobretudo as mulheres – nasce com a cartilagem fraca. Em muitos casos, elas apresentam nódulos enrijecidos nas pontas dos dedos. 
Sobre as causas do problema, o organismo passa por um processo natural de deterioração das células dos tecidos. Quando esse ritmo é perdido e há pouca ou nenhuma reposição celular, surgem fissuras como se fossem rachaduras na cartilagem e que podem atingir os ossos. O osso reage, fica mais duro e pode crescer para os lados, formando pequenas saliências.
Algumas condições aumentam a carga sobre o corpo e são considerados fatores de risco para a osteoartrose:
obesidade;
deformidades (joelho torto, para fora ou para dentro);
excesso de peso que gera carga no joelho, quadril, coluna e pés;
postura incorreta, quando a pessoa fica muito torta;
passar muitas horas sentado;
carregar peso só de um lado do corpo.
Sinais de alerta
O idoso precisa ficar atento quando, ao se movimentar, sentir dor, sensação de rigidez ou perceber algum barulho nas articulações, ainda mais se isso se repetir por vários dias. 
“É possível restabelecer a função, mesmo com alguma parte lesada. Os pacientes confundem isso como um problema que não tem tratamento, mas é possível amortizar e estacionar o curso da artrose”, afirma Ricardo Fuller, responsável pela Unidade de Osteoartrite do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O tratamento é feito com exercícios, fisioterapia, anti-inflamatórios e analgésicos.  Algumas medicações ajudam a controlar o processo de degeneração das articulações. Ricardo Fuller alerta que a fisioterapia deve ser focada na parte muscular. Praticar pilates (modalidade que trabalha equilíbrio e gravidade) também pode ajudar.
Em muitos casos, o tratamento não reverte a lesão, mas reduz ou elimina a dor. A cirurgia só é indicada quando o tratamento não proporcionou melhora e exames de imagem constatam a articulação totalmente destruída. 
O especialista em fisiatria e diretor do Serviço de Reabilitação da Santa Casa de São Paulo, Cláudio Gomes, disse que há 40 anos era comum colocar próteses em procedimentos que traziam muitos riscos aos pacientes. Atualmente, é possível viver por muitos anos sem cirurgia.
O diagnóstico precoce pode ajudar a preservar as articulações. “Quando o músculo é fortalecido, contém melhor a articulação. Depois dos 40 anos de idade, o músculo fica mais fraco”, explica Cláudio Gomes.  Além do exercício físico adequado a cada condição individual, ele recomenda diminuir a obesidade e a sobrecarga de peso, evitar o sedentarismo e ter uma alimentação adequada para viver melhor. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

FISIOTERAPIA EM CASOS DE HIDROCEFALIA



O fisioterapeuta deve adotar medidas para prevenir complicações secundárias como escoliose, hipercifose, lordose, facilitar o desenvolvimento sensório-motor, preparar a criança para deambulação se for possível ou tornar essa deambulação mais independente, facilitar e treinar as atividades de vida diária, promover o desenvolvimento sócio-emocional, orientar os familiares quanto às estratégias adequadas e engajá-los no manejo dos problemas juntamente com os professores da escola.

                              
Alguns pacientes com hidrocefalia apresentam certo grau de deficiência cognitiva. A capacidade de percepção visual mantém estreita ligação com a deficiência intelectual, que levam ao comprometimento do raciocínio, habilidades motoras de organização, consciência de espaço, trabalho com números, má lateralização das habilidades. Esses fatores devem ser avaliados para que possa tomar medidas adequadas de tratamento e podem exigir estratégias especiais de ensino, devendo colocar o professor ciente desses problemas. O tratamento consiste em estimular o desenvolvimento motor normal, dependendo da seqüela e do atraso acarretado pela patologia. O peso da cabeça volumosa faz com que algumas crianças demorem muito a firmar a cabeça, o desenvolvimento geral da motricidade apresenta um atraso correspondente, o que leva a criança a sentar mais tarde do que deveria e a manutenção do equilíbrio se instala mais tardiamente. 

Deve-se trabalhar o tônus muscular, o equilíbrio, orientar o uso de órtese quando necessário, prevenir deformidades através do alongamento e fortalecimento muscular, uso de talas, posicionamento adequado, descarga de peso, fazer exercícios para propriocepção corporal e exercícios respiratórios. Durante o primeiro grau escolar, muitas crianças com hidrocefalia são submetidas a uma revisão da derivação para alongar a sonda de drenagem. Se for necessário trocar toda a derivação, pode haver algum déficit nas habilidades físicas. A fisioterapia intensiva será efetiva durante esse período, para restaurar os graus de funções anteriores da criança.

FONTE: fisioterapia.com

Fratura da Patela

A patela é um osso chato aparentemente ovóide possuindo um ápice e uma base e está situada profunda em relação as fibras tendinosas do reto da coxa e da fáscia lata.A patela proporciona uma vantagem mecânica ao aparelho extensor por dois mecanismos:ligação, pois a patela une quadríceps e o tendão patelar que vai se inserir na tíbia, permitindo a geração da força necessária para a extensão do joelho, do quadríceps para a tíbia; e desvio, pois a patela desvia essa ligação tendão quadríceps- tendão patelar para longe do eixo de rotação do joelho. Podemos fazer uma relação análoga à de uma polia, o que aumenta a força extensora do joelho. 
As fraturas da patela representam aproximadamente 1% de todas as fraturas, apresentam maior prevalência na faixa etária de 20 a 50 anos e acometem duas vezes mais o sexo masculino. O mecanismo de lesão pode ser direto - o mais frequente - ou indireto.
As fraturas patelares são classificadas, quanto ao traço em: transversal, ápice, base, cominuta, vertical e osteocondral, e quanto ao grau de desvio em desviadas e não desviadas. As fraturas transversais são as mais comuns, representando 50 a 80% das fraturas patelares, as cominutas representam 30 a 35% e as verticais 12 a 17%.


 Como opções terapêuticas existem: tratamento conservador com imobilização articular, fixação em banda de tensão ou parafuso, cerclagem e patelectomia parcial e total. Historicamente, observa-se que a preservação da patela, sempre que possível, é preferida em relação às técnicas de ressecção patelar, já que ocorre perda significativa do mecanismo extensor quando a patela é parcial ou totalmente excisada.


FONTES: 

Acta ortop. bras. vol.13 no.5 São Paulo  2005.

18º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Parkinson

A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson.
Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano.É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, e alterações na fala e na escrita. Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano.

Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continuadesconhecida até hoje.

A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra.
Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas acima indicados.

Segue um esquema sobre a doença, seus sintomas e tratamento.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Distrofia Muscular


A distrofia muscular é uma das alterações genéticas mais comuns em todo o mundo. De cada 2.000 nascidos vivos, um é portador de algum tipo de distrofia muscular. Essa incidência supera a de doenças como o câncer infantil, que é de aproximadamente um para 4.500 nascidos, de acordo com o Inca – Instituto Nacional de Câncer.
Nos últimos anos, a expectativa de vida desses pacientes em países desenvolvidos passou de 20 a 25 anos para mais de 35 anos. No Brasil, só a concessão dos BiPAPs – aparelhos não-invasivos de respiração artificial – aumentou a expectativa de vida dos afetados pela Distrofia de Duchenne entre 12 a 15 anos. Já os afetados pelas formas mais brandas de distrofia podem ter uma vida praticamente normal se diagnosticados precocemente e tratados adequadamente.
Apesar das limitações físicas, a grande maioria dos afetados pelas distrofias musculares tem preservada sua capacidade intelectual. A maioria dos jovens afetados freqüenta escolas comuns e muitos chegam à universidade.

FONTE: ABDIM

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Homúnculo de Penfield


O Homúnculo Sensório-Motor ou “Homúnculo de Penfield” é uma representação psiconeuroanatômica das funções do organismo humano: uma imagem corporal que o homem tem de mesmo.

Esse mapeamento do córtex cerebral foi produzido pelo Dr. Wilder Penfield (1891-1976), neurocirurgião canadense quando cuidava de pacientes com epilepsia. Esse trabalho possibilitou reconhecer a correspondência de regiões corticais cerebrais com áreas do corpo humano.

Para certificar-se de que a cirurgia não comprometeria a 
capacidade de comunicação dos pacientes, Penfield testava as áreas corticais que 
sob estimulação produziam distúrbios de linguagem. Estes achados, baseados em
relatos verbais de indivíduos conscientes, dramaticamente confirmaram a 
localização indicada pelos estudos de Wernicke, Penfield também demonstrou que 
os músculos do corpo estão representados no córtex cerebral, com grandes 
detalhes topográficos, o que resultou num mapa formando o homúnculo motor.  


A construção do mapa cerebral representada no córtex, no entanto, tem organização e forma diferenciada do território corpóreo caracterizando, assim, o homúnculo (homem deformado).

Penfield entendeu que estimulando fina e eletricamente o córtex cerebral dos pacientes pudesse provocar e controlar as crises descobrindo o foco da enfermidade.                                                                                                                                                 

O Dr Sabbatini diz que “no homúnculo motor, a região correspondente à boca e à língua ocupava uma área muito grande do córtex motor, assim como a do polegar e dos dedos da mão (regiões de movimentos complexos e muito finos), ao passo que a região correspondente às nádegas, pernas etc., ocupavam uma área relativamente muito menor (por terem movimentos mais grosseiros). No homúnculo sensorial, os lábios e as bochechas e as pontas dos dedos eram as que apareciam com maiores áreas, uma vez que são as mais sensíveis do nosso corpo, por terem mais sensores por centímetro quadrado que qualquer outra área do corpo, e ocupando, portanto, uma área desproporcionalmente maior do córtex” (Sabbatini, 1998).

Tais experiências resultaram em descobertas surpreendentes de áreas sensório-motoras à medida que o neurocirurgião manipulava os cérebros dos pacientes eles davam respostas sensoriais e cognitivas ligadas a memórias antigas.

ROCILENE OTAVIANO DOS SANTOS - Centro Universitário de Brasília

Alerta para AVC em crianças

A Secretaria de Estado da Saúde alerta para o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em crianças. Apesar de ser um problema que acomete, na maior parte dos casos, pessoas adultas, há risco também para os pequenos. Em 2008, foram registrados 266 casos, com 28 óbitos e, em 2009, foram 177, entre crianças até 14 anos de idade.

O AVC ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do cérebro, provocando um infarto ou hemorragia. Em 90% dos casos algum membro do corpo pára de funcionar. Os sintomas mais freqüentes são: diminuição da força muscular, que pode ser localizada ou generalizada, perda da consciência, defeito no campo visual, dificuldade na fala, dor de cabeça, convulsão, entre outros.

"Não existe prevenção para o AVC na população infantil. Algumas crianças fazem parte de grupo de risco para o AVC, como portadores de anemia falciforme, cardiopatias congênita, hipercolesterolêmia e diabetes. Os fatores de risco da doença na infância são diferentes dos casos em adultos ( hipertensão arterial, obesidade, infarto)", afirma o neuro-pediatra do Hospital Infantil Darcy Vargas, Paulo Breinis.

Existem dois tipos de Acidente Vascular Cerebral, o isquêmico e o hemorrágico. O isquêmico é mais comum, em que há uma interrupção da passagem do fluxo sanguíneo para uma determinada área do cérebro. E o hemorrágico, geralmente o mais grave, quando acontece o derrame cerebral, no qual, além da obstrução, existe vazamento de sangue. As seqüelas podem ser reversíveis, como num AVC isquêmico pequeno ou podem deixar seqüelas neurológicas importantes. O tratamento é baseado na reabilitação multidisciplinar com fisioterapia, psicologia e outros tratamentos. 

"Após o primeiro episodio, é realizada uma extensa investigação (laboratorial e neurorradiológica) para determinar-se a causa. O grande objetivo é que, se soubermos a causa, temos como evitar a repetição do evento AVC. A investigação sobre as causa do AVC na infância é fundamental. Mesmo assim, apesar de todo aparato médico científico tecnológico, ficamos sem saber o que realmente ocorreu em cerca de 30% dos casos.", completa Dr. Paulo Breinis.


FONTE: Secretária da Saúde