quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hipertonia e Hipotonia

Hipertonia
Pode se manifestar clinicamente de forma espástica ou plástica.
A forma espástica caracteriza-se por exagerada resposta dos reflexos miotáticos e por aumento da resistência muscular ao estiramento. Um sinal comum observado nestes casos é o sinal do canivete, onde a distensão passiva de um músculo encontra grande resistência se opondo ao estiramento. No entanto, se a distensão prosseguir, uma inibição brusca desta oposição é observada e o músculo espástico pode ser distendido sem qualquer resistência. Este sinal ocorre devido ao aumento do comprimento do músculo e à inabilidade dos órgãos neurotendíneos em sustentar a inibição dos motoneurônios durante a tensão.
A forma plástica é observada em algumas síndromes extrapiramidais, sendo típica da Doença de Parkinson. Um sinal frequente na espasticidade plástica é o sinal da roda denteada, onde durante o estiramento lento de um músculo observa-se uma resistência crescente que bruscamente cessa para logo começar novamente. Esta resistência parece mais relacionada ao órgão tendíneo, uma vez que a tensão do músculo é o determinante da resistência e não seu comprimento.
Hipotonia
A hipotonia será a diminuição da resistência ao movimento passivo de uma articulação. Poderá ter uma origem neuropática, radicular, medular ou muscular. ( ao fim ao cabo, todas as estruturas do arco reflexo ).
Aparecem em lesões de nervos periféricos e em certas lesões do SNC, notadamente a nível de neocerebelo e neostriato. Como a  neuropatia diabética, a tabes dorsalis, a secção medular por trauma ou a distrofia muscular, podem promover hipotonia. 



Fisioterapia Geriátrica

Envelhecer com qualidade de vida, o grande dilema do novo século. O fato natural da vida de todo indivíduo é ser levado para o envelhecimento, um processo encantador capaz de permitir ao ser humano passar por sensações e momentos, ainda que estejam divididos entre bons e maus. O envelhecimento traz conquistas afetivas, emocionais, materiais. Traz também consequências como a perda da sensibilidade, do controle sobre os movimentos e suas aplicações em atividades diárias básicas como alimentar-se e vestir-se. É assim que se destaca a aplicação da Fisioterapia Geriátrica.
O que é?
Em um campo de atuação que busca a reabilitação dos pacientes, a Fisioterapia Geriátrica busca ainda a prevenção e a manutenção das funcionalidades do idoso. Utilizando-se de técnicas como exercícios ativos, globais e que treinem o equilíbrio desses pacientes, a Fisioterapia Geriátrica permite ainda proporcionar ao idoso a melhora na sua qualidade de vida, aproximando-o da superação das suas limitações acometidas pela idade.
A Fisioterapia Geriátrica é indicada principalmente para pessoas acima dos 50 anos de idade, embora não seja necessário apresentar problemas como dificuldade locomotora causada por problemas musculares ou nas articulações. Sua aplicação pode se fazer necessária tão cedo quanto sejam percebidos os sinais da perda da sensibilidade e controle das ações motoras advindos com o tempo já vivido.
Benefícios. A Fisioterapia Geriátrica proporciona ao paciente o envelhecimento com qualidade de vida, a melhora notável em sua capacidade de locomoção e equilíbrio, bem como a coordenação dessas funções, o aumento da força muscular e das funções da memória do idoso. Ainda garante a independência e o conforto na realização de atividades por parte dos pacientes idosos no seu dia a dia.