terça-feira, 21 de outubro de 2014

Distrofia Muscular de Duchenne

A atuação da fisioterapia empregada no paciente com distrofia muscular de Duchenne tem o objetivo de retardar a incapacidade de andar e a dependência em relação à cadeira de rodas, além de prevenir deformidades e outras complicações de cunho respiratório e traumático, como as fraturas. Para tanto, a fisioterapia lança mão da cinesioterapia motora e respiratória, com o intuito de melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Com a evolução da doença, uma das opções de tratamento pode ser a realização da hidroterapia. A hidroterapia é uma forma clássica de tratamento fisioterapêutico utilizada em inúmeras disfunções. Neste tipo de tratamento, as propriedades físicas da água aquecida promovem facilitação dos movimentos e alívio das dores, além de permitir o trabalho em grupo e tornar a terapia agradável, permitindo realizar determinadas atividades que seriam impossíveis em solo.
 A hidroterapia realizada em piscina terapêutica é utilizada para manter a força muscular, a capacidade respiratória, as amplitudes articulares e evitar os encurtamentos musculares. A movimentação voluntária e a adoção de diversas posturas podem ser facilitadas e os exercícios de alongamento muscular podem ser realizados com o alívio da dor.
A literatura mostra que exercícios concêntricos são benéficos quando realizados de forma segura e precisa pelos fisioterapeutas, aumentando e/ou mantendo a força muscular dos pacientes com DMD.
Em contrapartida, os exercícios excêntricos são pouco tolerados pelo paciente. Estudos mostram que a força elevada durante as contrações musculares excêntricas pode afetar o metabolismo do colágeno e até estruturas tendíneas do tecido conjuntivo. Durante o exercício excêntrico há um maior risco de dano muscular, pois nesta ação o músculo estará em trabalho de força e sendo alongado simultaneamente, aumentando seu estresse.
Os objetivos de tratamento da fisioterapia, perante o quadro apresentado pelos indivíduos portadores dessa doença são os de permitir que ele tenha domínio sobre seus movimentos, coordenação e equilíbrio; manter ou melhorar amplitude de movimento (ADM); manter a força a musculatura da cintura escapular e pélvica e músculos da respiração; adequar a postura (em pé, sentada e deitada) o mais próximo do normal e prevenir o encurtamento muscular.
A fisioterapia respiratória mostra-se essencial para aumentar a expectativa de vida dos pacientes, sendo realizadas manobra de reexpansão pulmonar, desinsuflação e desobstrução, dependendo do problema respiratório apresentado pelo paciente.

FONTE: http://www.fisioneuro.com.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fisioterapia 45 anos!!!


Em 1969, foi assinado decreto lei 938 que regulamentou a profissão de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional no Brasil.
Isso caracteriza independência para os fisioterapeutas de todo território nacional. 

No dia 13 de outubro, a fisioterapia no Brasil comemorou 45 anos. Nasceu e não parou de evoluir, cresceu e apareceu! Com o crescimento, vieram as regulamentações, especialidades e, claro, as instituições de ensino têm que acompanhar a evolução da sociedade e as novas demandas do mundo do trabalho.

Labirintite


Náuseas, zumbidos e tontura. Esses sintomas podem ser associados a muitas doenças, mas em especial podem ser um sinal de alerta. Um transtorno do equilíbrio, a labirintite é um sinal de que alguma coisa no organismo não está bem.
"Problemas cardíacos, diabetes, tireóide e outras alterações podem afetar o funcionamento do labirinto. Ele emite esse alerta e pode ser importante para descobrir outras doenças que a pessoa ainda não está ciente", explica o otorrinolaringologista Bruno Beltrão.
Além das náuseas, na labirintite a tontura geralmente está ligado a movimentos rotatórios, como virar a cabeça rapidamente e o zumbido constante nos ouvidos sem que haja ruído externo são sintomas que se deve prestar atenção.
O tratamento, na maioria das vezes, é realizado com remédios orais. "Primeiro vamos identificar qual é a causa da labirintite e encaminhar para o médico especialista na área. Em alguns casos não é possível descobrir a causa e o próprio otorrino trata com medicação e, por vezes, com fisioterapia", afirma Beltrão.
Nos últimos 15 anos, a fisioterapia tem sido usada para tratar a labirintite. São exercícios específicos, orientados por um médico e personalizados para cada paciente. Eles podem ser feitos no consultório e até em casa, desde que haja disciplina. No método, não há efeitos colaterais e não traz danos, mesmo para pacientes que tenham outras doenças.
Entre os fatores que podem desencadear as crises está a alimentação. "O abuso de cafeína, em produtos como café, chá mate e chocolate, deve ser evitado", explica Beltrão. Estresse também contribui para as crises, que podem ser rápidas e deixar a pessoa incapaz de permanecer em pé ou começar devagar e ir piorando aos poucos.
"No caso de uma crise aguda é importante pedir ajuda. Há pessoas que chegam na clínica carregadas, pois não conseguem nem se manter em pé. Quem tem labirintite deve estar atento aos sinais da crise e, se possível, como no caso da alimentação, evitá-las", aconselha o médico.

Reportagem de 2011 - Gazeta Digital