O meu poema nasceu
Com um defeito genético
Jamais seria um grande escrito
Resolvi jogá-lo no lixo
No momento triste do ato
Ele, de súbito, sorriu
Ferindo meu coração
Pois nele vi algo de lindo
Passei a criá-lo no bolso
Dando todas as mamadeiras
Trocando suas fraldas sujas
Cantando canções de ninar
Foi crescendo, sílaba a sílaba
Que eu escolhia em ritmo lento
No cuidado extremo de um pai
Tornou-se obra de uma vida
Outros nasceram, vigorosos
Fugindo de mim na saída
Este virou meu companheiro
Mais que um filho, um amigo
Hoje ele passeia comigo
Diz coisas que me desconcertam
Acrescenta em mim novas sílabas
Com ele aprendi tudo novo
Jimii
Extraído de: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/353064
Fisioterapeuta formada pela Universidade de Santo Amaro e pós graduada pela Universidade Cidade de São Paulo. Realizo atendimento domiciliar nas diversas áreas de fisioterapia,atendimento á adultos, crianças e idosos. Especializada em RPG, Pilates e Pediatria. Este blog tem como objetivo mostrar um pouco do nosso trabalho e servir como meio de comunicação com os interessados pelos temas postados. Dra. Elis Pinheiro (9712-22106/9643-61549)
Lindo poema.
ResponderExcluirMaravilhoso mesmo.
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