PENSE NISSO!
Fisioterapeuta formada pela Universidade de Santo Amaro e pós graduada pela Universidade Cidade de São Paulo. Realizo atendimento domiciliar nas diversas áreas de fisioterapia,atendimento á adultos, crianças e idosos. Especializada em RPG, Pilates e Pediatria. Este blog tem como objetivo mostrar um pouco do nosso trabalho e servir como meio de comunicação com os interessados pelos temas postados. Dra. Elis Pinheiro (9712-22106/9643-61549)
terça-feira, 24 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE
Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.
No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.
— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.
A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.
Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.
— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.
De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.
FONTE: http://www.fisioterapia.com
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Games de computador auxiliam tratamento de pacientes com Parkinson
Jogos de fisioterapia no computador podem ajudar as pessoas com Parkinson a melhorar o equilíbrio e a maneira de andar, de acordo com um novo estudo piloto feito pela Faculdade de Enfermagem da University of California, San Francisco (UCSF) e pelo Red Hill Studios, nos Estados Unidos.
Mais da metade dos volutários do projeto de pesquisa de duração de três meses apresentaram melhoras na velocidade com que andavam, no equilíbrio e no comprimento da passada.
Diferentemente dos jogos de computador padrão, estes jogos especializados encorajam movimentos físicos específicos cientificamente testados para ajudar as pessoas com doenças e deficiências funcionais.
Foram produzidos nove jogos "clinicamente inspirados" que foram desenvolvidos para melhorar a coordenação das pessoas com mal de Parkinson, uma doença neuromuscular crônica e progressiva caracterizada por tremores, lentidão de movimentos e rigidez dos membros e do tronco. Os membros clínicos da equipe focaram em movimentos corporais específicos e gestos que sua pesquisa prévia mostrou serem benéficos para protelar os declínios físicos do mal de Parkinson.
A equipe do Red Hill desenvolveu jogos físicos semelhantes ao jogos Wii e Kinect, nos quais os indivíduos ganham pontos por mover seus corpos de determinadas maneiras. Cada jogo tem múltiplos níveis de dificuldade para que a equipe clínica possa personalizar os jogos terapêuticos para as habilidades particulares de cada indivíduo.
"Cada indivíduo descobriu o seu próprio 'ponto certo' para jogar - o ponto em que o esforço físico não era difícil demais, nem fácil demais. E quando os indivíduos dominavam um nível do jogo, eles passavam para níveis mais difíceis para obter mais efeitos benéficos. Os indivíduos melhoraram suas pontuações nos jogos enquanto melhoraram o equilíbrio e a maneira de andar", disse o diretor criativo do Red Hill Studios, Bob Hone.
O Red Hill desenvolveu um sensor personalizado, com nove sensores de monitoramento para analisar os movimentos dos indivíduos com maior resolução e precisão do que é possível com as plataformas de jogos padrão. O sistema baseado em computador envia dados criptografados para um banco de dados seguro, permitindo que as equipes de pesquisa acompanhem o desempenho dos indivíduos diariamente.
"A partir do registro dos dados, conseguimos ver que havia alguns indivíduos que estavam jogando mais do que as três vezes por semana indicadas. Como este era um estudo de pesquisa muito estruturado, tivemos que pedir a eles que jogassem menos do que queriam", disse Hone.
O ensaio envolveu 20 participantes com níveis moderados de doença de Parkinson. Depois de jogar por 12 semanas, 65% dos jogadores demonstraram uma passada mais longa, 55% apresentaram um aumento na velocidade da caminhada e 55% relataram uma melhora na confiança em relação ao equilíbrio.
"Com estes resultados preliminares positivos, queremos conduzir um ensaio clínico mais longo com mais indivíduos para confirmar estas descobertas iniciais", disse Dowling.
FONTE: www.isaude.net
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
05/09 - Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística
O que é Fibrose Cística
Também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, a Fibrose Cística (FC) é uma doença genética que atinge pessoas de todas as raças, mas, principalmente, indivíduos de cor clara. Os genes são unidades das células reprodutoras que contêm informações sobre a nossa hereditariedade. A FC acontece quando há uma mutação em um desses genes.
Para gerar um indivíduo é preciso um gene do pai e outro da mãe. E para que a pessoa tenha a doença é necessário que os dois genes sejam defeituosos. Portanto, se um membro da família é portador de FC, é possível localizar os portadores saudáveis da mutação e, por meio da análise do sangue, podemos determinar se eles possuem o gene da FC com defeito.
A Fibrose Cística dificulta o funcionamento de certas glândulas do corpo chamadas exócrinas: glândulas sudoríparas, glândulas de muco, saliva e sucos digestivos, que irão produzir um muco muito espesso, trazendo problemas no sistema respiratório e digestivo.
Por que beijo salgado?
Nas glândulas sudoríparas das pessoas com Fibrose Cística, ocorre eliminação de suor, com uma quantidade extremamente alta de sódio, cloro e potássio.
O suor excessivo é um sintoma clássico de Fibrose Cística. Na maioria das vezes, pais ou avós são os primeiros a perceber o sinal. Quando a criança é beijada, há sensação de sabor salgado na boca.
A sudorese excessiva leva a criança à desidratação cujos principais sintomas são: fraqueza, fadiga, febre baixa, câimbras musculares, dor abdominal, vômitos e prostração.
Outros sinais: olhos fundos, boca seca e baixa quantidade de urina.
Quais são os sintomas da Fibrose Cística?
Os sintomas da Fibrose Cística, bem como a sua gravidade, variam de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais podem ser similares aos de outras doenças comuns na infância, dificultando o correto diagnóstico. Veja os sintomas mais comuns:
- Tosse crônica, geralmente, com muito catarro.
- Sibilância (chiado no peito) frequente.
- Pneumonias frequentes.
- Suor excessivo e muito salgado.
- Desidratação sem causa aparente.
- Obstrução intestinal, principalmente, nos primeiros dias de vida.
- Dificuldade de ganhar peso e altura, apesar da boa alimentação.
- Fezes volumosas, excessivamente fétidas, e diarreia frequente.
- Pólipos nasais (espécie de carne esponjosa).
Como é feito o diagnóstico?
Por se tratar de uma doença desconhecida pela maioria das pessoas, muitos pacientes são diagnosticados tardiamente. O ideal é que a Fibrose Cística seja diagnosticada logo após o nascimento. Porém, nem sempre os sintomas da FC estão presentes nesse período. Por isso, é importante a realização do Teste de Triagem, por meio do Teste do Pezinho, logo após o nascimento. Se houver alteração no resultado do Teste do Pezinho, um segundo teste deve ser feito, preferencialmente, no primeiro mês de vida. Se o segundo exame também estiver alterado, o diagnóstico de FC deve ser confirmado ou excluído pelo Teste do Suor. Entre 98 e 99% dos pacientes com FC, o Teste do Suor apresenta-se alterado.
Outra forma de confirmar o diagnóstico é a pesquisa das mutações genéticas responsáveis pela doença. Nos pacientes que não realizaram o Teste do Pezinho ou mesmo naqueles em que o teste deu negativo, mas que apresentaram sinais e sintomas sugestivos da doença, o diagnóstico é baseado no histórico do paciente, associado ao exame físico que alerta a possibilidade de ser FC. Após a suspeita da doença, é necessário realizar o Teste do Suor e o Teste Genético, que podem ser feitos em qualquer idade.
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