Começa nesta segunda-feira (25) e vai até a próxima sexta-feira (29), a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Comemorada por todos os hemocentros do país, a data é considerada a mais importante do ano em relação à conscientização da importância da doação voluntária. Para se ter uma idéia da importância de se doar sangue, atualmente, apenas 1,5% da população é doadora de sangue no Brasil, sendo que o ideal seria 3%.
Para doar sangue é preciso levar um documento original com foto e atender a alguns requisitos. O voluntário deve pesar no mínimo 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem apresentar autorização por escrito de um dos pais ou responsável legal), apresentar boas condições de saúde, estar bem alimentado e descansado. Não pode ser doador quem está amamentando (se o parto ocorreu há menos de 12 meses), quem fez tatuagem no último ano ou quem ingeriu bebida alcoólica nas últimas 4 horas também não pode ser um doador.
A distrofia muscular é uma das alterações genéticas mais comuns em todo o mundo. De cada 2.000 nascidos vivos, um é portador de algum tipo de distrofia muscular. Essa incidência supera a de doenças como o câncer infantil, que é de aproximadamente um para 4.500 nascidos, de acordo com o Inca – Instituto Nacional de Câncer.
Nos últimos anos, a expectativa de vida desses pacientes em países desenvolvidos passou de 20 a 25 anos para mais de 35 anos. No Brasil, só a concessão dos BiPAPs – aparelhos não-invasivos de respiração artificial – aumentou a expectativa de vida dos afetados pela Distrofia de Duchenne entre 12 a 15 anos. Já os afetados pelas formas mais brandas de distrofia podem ter uma vida praticamente normal se diagnosticados precocemente e tratados adequadamente.
Apesar das limitações físicas, a grande maioria dos afetados pelas distrofias musculares tem preservada sua capacidade intelectual. A maioria dos jovens afetados freqüenta escolas comuns e muitos chegam à universidade.
FONTE: ABDIM