quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fratura da Patela

A patela é um osso chato aparentemente ovóide possuindo um ápice e uma base e está situada profunda em relação as fibras tendinosas do reto da coxa e da fáscia lata.A patela proporciona uma vantagem mecânica ao aparelho extensor por dois mecanismos:ligação, pois a patela une quadríceps e o tendão patelar que vai se inserir na tíbia, permitindo a geração da força necessária para a extensão do joelho, do quadríceps para a tíbia; e desvio, pois a patela desvia essa ligação tendão quadríceps- tendão patelar para longe do eixo de rotação do joelho. Podemos fazer uma relação análoga à de uma polia, o que aumenta a força extensora do joelho. 
As fraturas da patela representam aproximadamente 1% de todas as fraturas, apresentam maior prevalência na faixa etária de 20 a 50 anos e acometem duas vezes mais o sexo masculino. O mecanismo de lesão pode ser direto - o mais frequente - ou indireto.
As fraturas patelares são classificadas, quanto ao traço em: transversal, ápice, base, cominuta, vertical e osteocondral, e quanto ao grau de desvio em desviadas e não desviadas. As fraturas transversais são as mais comuns, representando 50 a 80% das fraturas patelares, as cominutas representam 30 a 35% e as verticais 12 a 17%.


 Como opções terapêuticas existem: tratamento conservador com imobilização articular, fixação em banda de tensão ou parafuso, cerclagem e patelectomia parcial e total. Historicamente, observa-se que a preservação da patela, sempre que possível, é preferida em relação às técnicas de ressecção patelar, já que ocorre perda significativa do mecanismo extensor quando a patela é parcial ou totalmente excisada.


FONTES: 

Acta ortop. bras. vol.13 no.5 São Paulo  2005.

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