terça-feira, 25 de novembro de 2014

25 de novembro - Dia do Doador de Sangue

Eu sou doadora há alguns anos, a importância desse ato, faz bem à alma de quem recebe e de quem doa. Parabéns aqueles que já são doadores e aos que ainda não são, fica o convite. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Distrofia Muscular de Duchenne

A atuação da fisioterapia empregada no paciente com distrofia muscular de Duchenne tem o objetivo de retardar a incapacidade de andar e a dependência em relação à cadeira de rodas, além de prevenir deformidades e outras complicações de cunho respiratório e traumático, como as fraturas. Para tanto, a fisioterapia lança mão da cinesioterapia motora e respiratória, com o intuito de melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Com a evolução da doença, uma das opções de tratamento pode ser a realização da hidroterapia. A hidroterapia é uma forma clássica de tratamento fisioterapêutico utilizada em inúmeras disfunções. Neste tipo de tratamento, as propriedades físicas da água aquecida promovem facilitação dos movimentos e alívio das dores, além de permitir o trabalho em grupo e tornar a terapia agradável, permitindo realizar determinadas atividades que seriam impossíveis em solo.
 A hidroterapia realizada em piscina terapêutica é utilizada para manter a força muscular, a capacidade respiratória, as amplitudes articulares e evitar os encurtamentos musculares. A movimentação voluntária e a adoção de diversas posturas podem ser facilitadas e os exercícios de alongamento muscular podem ser realizados com o alívio da dor.
A literatura mostra que exercícios concêntricos são benéficos quando realizados de forma segura e precisa pelos fisioterapeutas, aumentando e/ou mantendo a força muscular dos pacientes com DMD.
Em contrapartida, os exercícios excêntricos são pouco tolerados pelo paciente. Estudos mostram que a força elevada durante as contrações musculares excêntricas pode afetar o metabolismo do colágeno e até estruturas tendíneas do tecido conjuntivo. Durante o exercício excêntrico há um maior risco de dano muscular, pois nesta ação o músculo estará em trabalho de força e sendo alongado simultaneamente, aumentando seu estresse.
Os objetivos de tratamento da fisioterapia, perante o quadro apresentado pelos indivíduos portadores dessa doença são os de permitir que ele tenha domínio sobre seus movimentos, coordenação e equilíbrio; manter ou melhorar amplitude de movimento (ADM); manter a força a musculatura da cintura escapular e pélvica e músculos da respiração; adequar a postura (em pé, sentada e deitada) o mais próximo do normal e prevenir o encurtamento muscular.
A fisioterapia respiratória mostra-se essencial para aumentar a expectativa de vida dos pacientes, sendo realizadas manobra de reexpansão pulmonar, desinsuflação e desobstrução, dependendo do problema respiratório apresentado pelo paciente.

FONTE: http://www.fisioneuro.com.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fisioterapia 45 anos!!!


Em 1969, foi assinado decreto lei 938 que regulamentou a profissão de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional no Brasil.
Isso caracteriza independência para os fisioterapeutas de todo território nacional. 

No dia 13 de outubro, a fisioterapia no Brasil comemorou 45 anos. Nasceu e não parou de evoluir, cresceu e apareceu! Com o crescimento, vieram as regulamentações, especialidades e, claro, as instituições de ensino têm que acompanhar a evolução da sociedade e as novas demandas do mundo do trabalho.

Labirintite


Náuseas, zumbidos e tontura. Esses sintomas podem ser associados a muitas doenças, mas em especial podem ser um sinal de alerta. Um transtorno do equilíbrio, a labirintite é um sinal de que alguma coisa no organismo não está bem.
"Problemas cardíacos, diabetes, tireóide e outras alterações podem afetar o funcionamento do labirinto. Ele emite esse alerta e pode ser importante para descobrir outras doenças que a pessoa ainda não está ciente", explica o otorrinolaringologista Bruno Beltrão.
Além das náuseas, na labirintite a tontura geralmente está ligado a movimentos rotatórios, como virar a cabeça rapidamente e o zumbido constante nos ouvidos sem que haja ruído externo são sintomas que se deve prestar atenção.
O tratamento, na maioria das vezes, é realizado com remédios orais. "Primeiro vamos identificar qual é a causa da labirintite e encaminhar para o médico especialista na área. Em alguns casos não é possível descobrir a causa e o próprio otorrino trata com medicação e, por vezes, com fisioterapia", afirma Beltrão.
Nos últimos 15 anos, a fisioterapia tem sido usada para tratar a labirintite. São exercícios específicos, orientados por um médico e personalizados para cada paciente. Eles podem ser feitos no consultório e até em casa, desde que haja disciplina. No método, não há efeitos colaterais e não traz danos, mesmo para pacientes que tenham outras doenças.
Entre os fatores que podem desencadear as crises está a alimentação. "O abuso de cafeína, em produtos como café, chá mate e chocolate, deve ser evitado", explica Beltrão. Estresse também contribui para as crises, que podem ser rápidas e deixar a pessoa incapaz de permanecer em pé ou começar devagar e ir piorando aos poucos.
"No caso de uma crise aguda é importante pedir ajuda. Há pessoas que chegam na clínica carregadas, pois não conseguem nem se manter em pé. Quem tem labirintite deve estar atento aos sinais da crise e, se possível, como no caso da alimentação, evitá-las", aconselha o médico.

Reportagem de 2011 - Gazeta Digital

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fisioterapia e o paciente idoso

O envelhecimento traz conquistas afetivas, emocionais e materiais. Mas traz também, consequências como a perda da sensibilidade, do controle sobre os movimentos e suas aplicações em atividades diárias básicas como alimentar-se e vestir-se.
O tratamento fisioterapêutico pode ser necessário em qualquer fase da vida, porém na Terceira Idade tem uma importância maior, não só de tratamento, mas como de prevenção.

Um exemplo de prevenção seria evitar as posturas viciosas, que dificultam as atividades diárias do idoso, ocasionando encurtamentos musculares e dores; neste caso, a aplicação do tratamento fisioterapêutico através de alongamentos globais, fortalecimento da musculatura enfraquecida e com trabalho de marcha, melhoraria a postura e preservaria as articulações.
 

 Há também, algumas patologias comuns em idosos, como a cervicalgia (dor na região cervical) e a lombalgia (dor na região lombar) que afeta 45% dos pacientes acima de 65 anos. Para esses pacientes, a fisioterapia tem importante papel no tratamento analgésico e anti-inflamatório, favorecendo assim, o menor uso de medicamentos e diminuindo as crises agudas dessas patologias.
 

Portanto, podemos afirmar que, a Fisioterapia na Terceira Idade apresenta diversos benefícios, dentre eles, podemos destacar: o envelhecimento com qualidade de vida, o aumento da força muscular, a melhora notável em sua capacidade de locomoção e equilíbrio, bem como a coordenação dessas funções. Também garante, para os idosos, a independência e o conforto na realização das suas AVD’s (atividades diárias).

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Setembro Vermelho

Setembro, mês em que se comemora o Dia Mundial do Coração, foi escolhido como mês de prevenção e orientação sobre as doenças cardiovasculares. A campanha “Setembro Vermelho”, do Instituto Lado a Lado Pela Vida, promove ações ao longo do mês para conscientizar os cidadãos para os riscos à saúde do coração.
As ações, como distribuição de panfletos e medição da pressão arterial, vão acontecer em empresas e em locais de grande circulação na cidade. Nesta segunda-feira (1º) as atividades acontecem no Hospital Beneficência Portuguesa.
O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre como evitar as doenças cardíacas e chamar a atenção para fatores de risco, como a obesidade, o tabagismo e o consumo excessivo de sal e sódio.
O site www.sigaseucoracao.com.br traz orientações sobre as doenças cardiovasculares.

FONTE: G1

terça-feira, 22 de julho de 2014

Paralisia de Bell - Exercícios




É importante que durante a realização dos exercício haja um esforça para se realizar os movimentos da forma mais precisa possível, sem compensações com outros músculos a fim de intensificar o trabalho do músculo em questão.

FONTE: http://www.acupunturacuritiba.pro.br/2013/03/paralisia-facial-periferica.html

Paralisia de Bell



terça-feira, 24 de junho de 2014

Poliomielite


Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas) e provocar ou não paralisia.
A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, locais por onde penetra no organismo. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.
A poliomielite foi praticamente erradicada nas áreas desenvolvidas do mundo com a vacinação sistemática das crianças, mas o vírus ainda está ativo em alguns países da África e da ÁsiaPara evitar que seja reintroduzido nas regiões que não registram mais casos da doença, as campanhas de imunização devem ser repetidas todos os anos.
Sintomas
O período de incubação varia de 5 a 35 dias, com mais frequência entre 7 e 14 dias.
Na maioria dos casos, a infecção pelo vírus da poliomielite pode ser assintomática. Isso não impede sua transmissão, pois é eliminado pelas fezes e pode contaminar a água e os alimentos.
Quando se manifestam, os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção.
Nas formas não paralíticas, os sinais mais característicos são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Na forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, além dos sintomas já citados, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
Diagnóstico
O diagnóstico fundamenta-se nos sinais clínicos e em exames laboratoriais de fezes para pesquisa do vírus.
Também são importantes o exame do liquor, dos anticorpos da classe IgM e a eletroneuromiografia.
É indispensável estabelecer o diagnóstico diferencial para distinguir a poliomielite de outras doenças que também comprometem os neurônios motores.
Vacina
Existem duas vacinas contra apoliomielite. A VPO-Sabin, ou vacina da gotinha, faz parte do Calendário Básico de Vacinação. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. Até os cinco anos, as crianças devem receber doses de reforço anualmente.
A vacina Salk, administrada por via intramuscular, é indicada para pessoas expostas, com baixa imunidade, ou que viajarão para regiões onde o vírus ainda está ativo.
Tratamento
Poliomielite é uma doença de notificação compulsória ao sistema de saúde. Como em muitas infecções virais, não há tratamento específico para a doença, mas alguns cuidados são indispensáveis para controlar as complicações e reduzir a mortalidade. Entre
eles destacam-se:
* Repouso absoluto nos primeiros dias para reduzir a taxa de paralisia;
* Mudança frequente de posição do paciente na cama, que deve ter colchão
firme e apoio para os pés e a cabeça;
* Tratamento sintomático da dor, febre e dos problemas urinários e intestinais;
* Atendimento hospitalar nos casos de paralisia ou de alteração respiratória;
* Acompanhamento ortopédico e fisioterápico.
FONTE: Dráuzio Varella

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A importância da colaboração do paciente no sucesso da fisioterapia

Hoje resolvi falar de um tema de estranha importância. Estava discutindo com um colega sobre a colaboração do paciente com o tratamento proposto.


É verdade que a fisioterapia possui resultados excelentes e auxilia na recuperação de muitos casos. Entretanto algo que precisa ficar claro  é a importância do paciente no tratamento. 

Não digo do paciente acamado, ou aquele que perdeu os movimentos. Digo do paciente não colaborativo, do que se recusa a realizar as atividades propostas e não segue as orientações.

Fisioterapia é equilíbrio, paciente e fisioterapeuta precisam estar em equilíbrio. Costumo falar para meus pacientes que não adianta eu fazer 1h de fisio e ele passar as outras 23h do dia em postura inadequada, ou fazer fisio 3x na semana e passar os outros 4 dias parado.

A falta de cooperação atrapalha nos resultados do paciente, frusta o fisioterapeuta e a família. Por isso o paciente deve ser orientado sobre a importância de confiar no profissional e colaborar com o tratamento. Cabe também ao profissional dar segurança ao paciente, esclarecer todas as dúvidas e buscar uma constante atualização para aperfeiçoar seu atendimento.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

FISIOTERAPIA É EFICIENTE: SAIBA COMO IDENTIFICAR SE ESTÁ SENDO BEM FEITA

Infelizmente já ouvi muitos comentários do tipo “fiz fisioterapia e não melhorei” ou “fisioterapia não funciona”. Então nesta coluna gostaria de, muito mais do que defender a minha profissão, alertar o leitor para que possa reconhecer quando não está recebendo um tratamento fisioterapêutico adequado e assim reivindique o seu direito de ser bem atendido.

O ultrasom, TENS (aquele aparelho que dá uma espécie de “choque”), laser, luz infravermelha, ondas curtas e outros equipamentos são recursos utilizados na fisioterapia para combater principalmente processos inflamatórios e dor. Porém o tratamento não pode se basear apenas no uso desses equipamentos pois será incompleto e não terá bons resultados a longo prazo.

Vamos olhar por exemplo um caso de síndrome da banda iliotibial, problema que gera dor na lateral do joelho de corredores. A causa principal dessa síndrome é uma fraqueza do músculo da lateral do quadril e um desalinhamento do joelho na corrida. O uso do TENS e do ultrasom irá diminuir a inflamação e melhorar a dor, mas não tratará a causa do problema. O tratamento só será completo e efetivo se o músculo que está fraco for fortalecido e houver a correção do desvio do joelho na corrida com exercícios educativos.

Não ter um atendimento individualizado e ficar passando de aparelho em aparelho não é fisioterapia de qualidade e o conselho regional de fisioterapia de São Paulo está até fazendo uma campanha de conscientização sobre esse assunto. Em publicação em uma de suas revistas desse ano o conselho orientou os profissionais a não utilizarem somente equipamentos em suas consultas e sim orientar exercícios aos pacientes para que a patologia seja tratada de forma específica e eficaz. 

Cada problema exige um cuidado especial. De nada adianta o alongamento de panturrilha em um caso de síndrome do banda iliotibial. Exija uma avaliação e um tratamento individualizado e específico para o seu caso.

A fisioterapia é capaz de restaurar a função do corpo de maneira fantástica se aplicada da forma correta. O tratamento deve se basear no combate à causa do problema e não somente na diminuição dos sintomas. Desta forma os resultados são bons e duradouros.


Fonte: Globo Esporte